PELAS RUAS DE ÉVORA...

 


Nos passeios de fim de tarde, tenho-me divertido bastante com os nomes das ruas da cidade. Os mais antigos ainda com a grafia arcaica, mas nem por isso devem ser desvalorizados. 

 


Outras já com nomes mais recentes mas que por baixo, mantêm ainda a referência do nome antigo.

 


Ancha é o termo que se usava antigamente para designar uma pessoa gorda ou larga. Neste caso seria Rua "Larga", mas segundo os padrões da época (ainda só havia cavalos, burros e carroças como meio de transporte).



Presumo que seja a rua onde moraram as amas do Cardeal D. Henrique, filho de D. Manuel I e que muito influenciou a Cidade.



Quem teria sido este diabinho que deu nome à travessa?!!!



A Roda era o sítio lúgubre onde as mães solteiras ou com "outros problemas" que não lhes permitiam criar os filhos, os deixavam à guarda das irmãs de Caridade dos Conventos ou, mais tarde, da Santa Casa da Misericórdia.



Esta é uma das ruas mais compridas de Évora, que dá entrada ao Aqueduto da Água de Prata...



...e vai em direcção ao Largo do Giraldo.



Tal como aconteceu com as Muralhas, também no Aqueduto as casas se colaram aos seus muros...



Até o "Cano" se perder de vista.

Beijinhos da 

Bombom
 





ÉVORA, CANTOS E RECANTOS

 

 

Em qualquer passeio a pé pela cidade, encontramos sempre algum vestígio da época medieval..

Aqui temos uma parte da "Cerca Velha" a primeira Muralha que rodeava a Cidade e a defendia.

Entrando nessa Travessa entre as duas torres, descobrimos os encantos nos recantos:

      Um brazão nobiliárquico...

 

                        Uma gárgula...


           Janelas e sacadas...

Janelas medievais...


Belos palacetes...

Não é por acaso que esta linda cidade é "Património Mundial" pela Unesco.

 Termina aqui o passeio de hoje. Espero que gostem tanto como eu.

Beijinhos da 

 

Bombom

ÉVORA, UMA CIDADE HISTÓRICA

 

                                                   Templo de Diana, ex-libris de Évora

As origens de Évora são muito antigas, como o atestam os inúmeros vestígios de antas e menires de tempos pré-históricos que abundam nos seus arredores.   

A cidade foi fundada pelos romanos, que lhe chamaram Ebora Liberalitas Julia. Desse tempo, restam-nos as ruínas de um templo edificado no séc. I aC, dedicado ao imperador romano Gaius Iulius Caesar Octavianus, hoje conhecidas (erradamente) como Templo de Diana.

"A cidade foi a praça- forte que alicerçou, no Além-Tejo, a formação do reino de Portugal durante a reconquista cristã peninsular do séc. XII."

                                               Aqueduto da Água de Prata

Depois de consolidadas as fronteiras com Castela, vários réis aqui fixaram a sua corte, particularmente no período dos Descobrimentos.

                                                         Torre do antigo Castelo
 

" O património histórico e artístico que hoje se preserva na cidade resultou , em boa medida, dessas longas permanências da monarquia portuguesa."

                                             Muralha envolvente do Centro Histórico

No entretecido das suas ruas medievais encontramos inúmeros palácios, mosteiros e igrejas, jardins e espaços de lazer. E há sempre novos cantos e recantos a descobrir...

 

  

                                                Palácio de D. Manuel
                                             
 

                                            

Talvez eu esteja a saborear o melhor desta mudança de casa, por ter lido o romance "D. Manuel I, Duas Irmãs para um Rei", de Isabel Stilwell. Através dele acompanhamos também o reinado de D. João II e D. Leonor que também passavam grandes temporadas em Évora. Vale a pena ler: se não quiserem comprar, procurem na Biblioteca Municipal mais próxima.

Nota: as frases entre parentesis foram retiradas da brochura editada pela Câmara Municipal de Évora, - Guard and Guide.

E por hoje é tudo. Tenham um bom fim de semana.

Beijinhos da 

 

Bombom
 

 

 

 




 

 

MEU QUERIDO ESTAMINÉ

 Meu Querido Estaminé

Há quanto tempo não te visito e tenho muitas saudades.

Não, não teve nada a ver com a pandemia, embora isso tivesse provocado uma grande alteração na minha vida. 

Para fugir ao vírus, fomos viver um ano para a aldeia, longe do bulício de Lisboa e arredores, onde sempre estivemos mais protegidos. Só regressámos em Maio para sermos vacinados.

Como sabes, as Lojas e supermercados estiveram encerrados e tu levaste por tabela.

Também sabes que isso não é desculpa, porque a verdade é que eu, aos 78 anos, já não tenho muita paciência para receitas complicadas. E também não tenho os filhos nem os netos em casa para me estimularem a vontade.

Mas fazes-me muita falta. Quando te criei, tinha ficado surda subitamente e tinha muita necessidade de interagir com pessoas, por escrito, para evitar a solidão. Foste o meu braço direito - ou os meus ouvidos - a porta de acesso a tantas amigas que me visitaram e deixaram comentários animados que me fizeram esquecer a deficiência e alegraram os meus dias, muitas delas até hoje.

Hoje digo-te que a minha vida deu uma grande volta, pela positiva: mudei de casa e de terra.

Vim viver para Évora, para estar mais perto de um dos filhos (o outro vive e trabalha no estrangeiro).

Adaptámo-nos rapidamente e estamos a gostar muito. Cada dia descobrimos mais um recanto, nesta cidade cheia de História, que em breve partilharei contigo.

Estou feliz e dou muitas Graças a Deus.

Até breve. Volto já!

Beijinhos da Bombom



COMO TRATAR DE ALGUÉM EM CASA, INFECTADO COM CORONA VÍRUS

Hoje vamos falar sobre os cuidados a ter no caso de termos alguém em isolamento em casa, por suspeita ou confirmação  de infecção por Coronavírus.

1 - Limpe e desinfecte as superfícies de contacto nas zonas comuns.

2 - Se possível, mantenha a pessoa doente ou potencialmente infectada, num quarto isolado, sem contacto com as restantes pessoas da casa e com acesso a uma casa de banho de uso exclusivo.

3 - Se tiver de partilhar a casa de banho, o espaço deve ser limpo e desinfectado após cada utilização da pessoa infectada por coronavírus.

4 - Os resíduos produzidos pela pessoa doente precisam de ser tratados de forma especial.

   - O quarto de isolamento deve ter um caixote do lixo com pedal, forrado com um saco de plástico, que só deve ser cheio até 2/3 da sua capacidade. Sem o calcar, feche-o com 2 nós bem apertados e meta-o dentro de outro saco. Deposite-o no contentor do lixo indiferenciado, sem o encostar ao corpo.


Como cuidar da roupa

1 - Trocar a roupa de cama com mais frequência.

    - retire os lençóis e roupas sem os sacudir, enrolando de fora para dentro.

    - evite encostar a roupa ao corpo e coloque-a directamente na máquina de lavar.

    - espere 3 horas até voltar ao quarto para fazer a limpeza das superfícies.

2 - Toda a roupa deve ser lavada à temperatura mais alta que o tecido suportar.

     - para travar o coronavirus as lavagens a 30º não são suficientes. Idealmente, a lavagem deve ser feita a pelo menos 60º durante 30 minutos.

3 - Se for possível, utilize a máquina de secar e o ferro de engomar à temperatura mais elevada permitida pela roupa (veja a etiqueta) .

4 - Para as alcatifas, tapetes e cortinas use produtos adequados aumentando a temperatura da água sempre que possível.


Estas informações constam de um e-book do LIDL.

Quem recebe a News letter LIDL pode aceder à sua publicação e imprimir.

Achei útil compartilhar a informação, espero que gostem.

Um abraço e cuidem-se.

Bombom


COVID 19: COMO DESINFECTAR A CASA

 Numa altura em que o vírus covid 19 está ainda mais activo devido às mutações que vão ocorrendo, mais importantes se tornam os cuidados a ter com a desinfecção das nossas casas. 

É por isso que vos trago hoje uma série de regras para evitar contágios por Covid 19.


1 - Quartos - Mude a roupa de cama com mais frequência e lave-a pelo menos a 60º C.

2 - Casa de Banho - Use detergente com desinfectante na composição.

3 - Cozinha - Lave a loiça e utensílios com água a temperatura elevada.

4 - Sala - Limpe o mobiliário usando toalhetes com desinfectante ou álcool a 70º.

5 - Garagem - Use álcool isopropílico para limpar as superfícies mais tocadas no carro (portas, fechaduras, volante, etc).


Quando chega da rua :

- descalçar os sapatos de imediato guardando-os numa zona dedicada para o efeito.

- mudar a roupa exterior sem sacudir

- lavar as mãos com sabão, sabonete ou detergente.

- desinfectar os objectos que trouxe do exterior.


Solução desinfectante recomendada pela DGS:

- dilua uma medida de lixívia em 49 medidas iguais de água. (5 colheres de sopa de lixívia para 4 l de água).

- pode também usar uma solução de 7 partes de álcool a 96º com 3 partes de água.

- não misture com outras substâncias, sobretudo com amoníaco.

- a solução só é eficaz se estiver na proporção correcta.


Como limpar as superfícies (chão e bancadas)

1 - Lavar a superfície com com água quente e detergente para quebrar a capa protectora do coronavírus. Agir enèrgicamente não esquecendo os cantos, as curvas e as ranhuras.

2 - Aplicar o líquido desinfectante, garantindo a ventilação adequada.

3 - Deixar actuar durante 10 minutos.

4 - Enxaguar com água bem quente.

5 - Deixar secar ao ar.


Espero que vos seja útil.

Continuem a proteger-se e cuidem-se bem.

Um abraço da


Bombom







ARROZ DOCE (DA BEIRA ALTA)

 


Publiquei esta receita pela primeira vez em 2010/02. Ontem, ao colocar o link, vi que há um erro nele que não permite o acesso à receita. Se quiserem conhecer o historial do "meu" Arroz Doce, uma sobremesa que não fez parte da minha infância, podem procurar na secção de Sobremesas ou na dos Doces ou então cliquem no ano de 2010 (o ano de criação do blog) e procurem em Fevereiro. É essa a razão para voltar a publicá-la. 


ARROZ DOCE (da Beira Alta)

1 litro de leite

1 casca de limão

1 pau de canela

100ml de arroz carolino, sem lavar (= 1 cháv. de café cheia)

3 colheres de sopa de açúcar (se não for guloso use 2)

3 gemas de ovos


Ponha ao lume o leite com a casca de limão e o pau de canela. 

Quando levantar fervura, junte o arroz (sem lavar) e mexa. 

Logo que volte a ferver, reduza o lume para o mínimo e deixe cozinhar cerca de 25 minutos, mexendo de vez em quando.

Junte o açúcar, mexa e deixe cozinhar mais 5 a 10 minutos. Prove para ver se o arroz está cozido.

Nessa altura junte as gemas batidas com um pouco de leite do arroz e mexa bem. Retire do lume a verta numa travessa ou em taças individuais. Rende 8 a 10 tacinhas.

Nota:

- O arroz não se lava para aproveitar a goma que ajuda a engrossar o leite. Com a cozedura, fica desinfectado.

- No final, deve ficar cremoso. Se achar que está muito seco, junte um pouco mais de leite quente.

Desejo a todos um Feliz Natal. As Festas este ano serão em confinamento e é a primeira vez que vamos passá-lo em casa sozinhos. Mas não deixaremos de celebrar porque a Família, embora longe, está bem de saúde e estamos todos Vivos. Tenham o Sol no coração.

Um abraço grande para todos os que me visitam.

Bombom (Fátima)